segunda-feira, 15 de março de 2010

Sonho plantado, regado e colhido

Olá

É uma sensação muito boa quando conseguimos concretizar planos.
Planos que são sonhos acalentados e que, com muito esforço e dedicação, são realizados.

Um turbilhão de coisas acontecendo em minha vida, muito apressadamente, que as vezes nem consigo analisar, sou assim... gosto de analisar as situações que me envolvo.
Mas inesperadamente, relaxei, estou analisando menos e aproveitando mais.

Até as dificuldades das novas funções como Gestora Escolar de uma Escola de Educação Profissional aparecem para mim hoje, como desafios que só estão ampliando minha visão sobre a educação pública e me fazendo crescer profissionalmente. Não vejo mais como um fardo, já estou me adaptando ao cargo e às responsabilidades inerentes ao mesmo. Quem diria que em 4 anos na profissão eu já teria um desafio tão grande? Não tenho medo dos desafios, mesmo com frio na barriga: Me jogo!


Mesmo com preguiça: Dedicação à 2ª Pós-graduação, enquanto o tempo não me deixa tentar mestrado.
Estou aproveitando, estudando e entendendo o mundo complicado da Gestão Pública.

Mudando de Assunto... Mas ainda em concretização de planos...

O apartamento está definitivamente pronto.
Móveis projetados, como imaginado por nós.
A decoração já está definida.
E a felicidade já é o nosso Lar.
É a minha cara
e tem o jeitinho dele.
Identificamos ali nossos projetos, nossas afinidades, nossos gostos e principalmente: nosso sonho.
Começou NOSSO, desde a escolha do imóvel na planta, desde a discussão das cores dos móveis ( ele vetou a parede berinjela), do adesivo na parede, dos posters que estarão na sala e no escritório. É o nosso sonho!

Assim,
compartilhando felicidade com amigos,
com música me despeço:

"E se você trouxer o seu Lar
Eu vou cuidar, eu cuidarei dele
Eu vou cuidar do seu jardim
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim..."

Cegos do Castelo - Nando Reis

quinta-feira, 4 de março de 2010

Gatilhos de Memórias


Existem algumas músicas, determinados cheiros ou locais, que são gatilhos para minhas lembranças e sensações.

Quando escuto uma música, que por vezes, há tempos não ouvia, ou quando sinto um perfume específico, emoções são despertadas por essas memórias, por esses impulsos sensoriais.

É comum acontecer, com qualquer um, mas é incrível, ?

Sentir um cheiro e lembrar das angústias adolescentes
Escutar uma música e lembrar das sensações que elas te causavam.
Bate uma nostalgia...

Um dia desses, escutando o trabalho dos Cinco no Palco (Lenine, Chico César, Paulinho Moska, Zeca Baleiro e Marcos Suzano) um encontro criativo - e que encontro!- de cinco grandes músicos, no final da década de 90, com um repertório perfeito, uma dentre essas músicas, deu-me exatamente a sensação que tento explicar acima: senti, como na época em que escutei pela primeira vez , as reflexões que a música me causou.

A música: Último Dia, de Moska e Billy Brandão.

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar,
Me diz o que você faria

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Corria prum shopping center
Ou para uma academia
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria

Andava pelado na chuva
Corria no meio da rua
Entrava de roupa no mar
Trepava sem camisinha

Meu Amor
O que você faria?
O que você faria?
Abria a porta do hospício
Trancava a da delegacia
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria
Me dia o que você faria...

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Entrava na música e me perguntava: E eu? o que eu faria?

Elaborava ações para o dia final e, sempre, o que eu mais pensava era: de quem eu iria sentir falta? Quem sentiria falta de mim? Era angustiante pensar na finitude, na minha finitude, e esse pensamento, refletia em mim dores físicas, aquela pontada de frio na barriga.

Hoje, quando escuto essa música, lembro dessa agonia em forma de dor e nos pensamentos que eu não conseguia digerir. A leitura agora é diferente, penso mais no sentido de aproveitar os momentos, no "carpe diem", na valorização do cotidiano, porque, de certo...o futuro é incerto. E a vida é hoje.

E você?
O que faria?








segunda-feira, 1 de março de 2010

Malvados









Fazia tempo que eu não tomava minhas doses cotidianas de sarcasmo!

Adoro Dahmer

www.malvados.com.br