domingo, 4 de maio de 2008

Tédio

Tédio: novo, velho, sempre volta.
E quando vai, já chegou.
E instala, e suga o que quer mudar

Tédio: início no fim e o fim que nem começou.
E fica, impregna e volta a ser o que era.

Tédio: a rotina da rotina.
Vira, mas ao avesso se torna o começo.
Roda, gira, mas a guinada é de 360 graus.

Constantemente inconstante.
Consome e passa: Tédio.

3 comentários:

Andrea Araújo disse...

mas tá que é uma poeteira medonha, rapaz...

Lindo, Ana, lindo... [os outros também são seus?]

Ana Léa disse...

rsrsrs...eu sou quase uma poeteira!! kkkkkk
são sim! são da época que eu tinha tempo para pensar! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

seu dileto confrade disse...

Vamos quebrar esse tédio! Vamos nos encontrar todos na PI, tomar vinho até de manhã, bater papo com Walter de Láscio, jogar pedras nos carros das elites e mangar dos pivetes que nos tomaram o espaço... Bó?